Engenhária Civil tem sido uma alternativa em crescimento para quem quer entrar no mercado de trabalho. A construção civil empregou em fevereiro deste ano um total de 2,558 milhões de operários com carteira assinada, recorde histórico, segundo informações do site oficial do Conselho regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais, CREA – MG.
O engenheiro civil é o profissional responsável por projetar e acompanhar todas as etapas de uma construção ou reformas. Deve estudar as características dos materiais, do solo, incidência do vento e destino da construção. Com base nesses dados, desenvolve o projeto, dimensionando e especificando as estruturas, bem como os materiais a serem utilizados. No projeto de obra, chefia as equipes, supervisionando os prazos, os custos e o cumprimento das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Cabe-lhe garantir a segurança da edificação, exigindo que os materiais empregados na obra estejam de acordo com as normas técnicas em vigor.
Recém-formado e já no mercado de trabalho, o engenheiro civil Walker Pierre, graduado na UFMG, trabalha na GPA Construção Pesada e Mineração e atua em vários segmentos como operação, desenvolvimento e expansão de minas a céu aberto, terraplenagem de grande porte, construção e alteamento de barragens assim como execução de obras civis. Ele destaca seu sucesso profissional o estágio, onde foi exigido na entrevista da empresa. Sobre o retorno financeiro Pierre fala que a renumeração no ramo é diretamente proporcional a experiência que corresponde principalmente em obras de grande porte, onde envolve consideráveis recursos. Pretende voltar futuramente aos estudos para estar em constante atualização a novas técnicas do mercado. Aos novos interessados com a profissão ele alerta e da algumas dicas para o sucesso: “tem que estar preparado para cobranças e capacidade de liderança, pois a precisão é fundamental, vocação é muito importante para desempenho individual. O curso é muito interessante em função da ampla abrangência que proporciona.”
Armando Moreno Júnior Professor de Engenharia da UNICAMP, chama a atenção para o futuro da construção onde novas tecnologias já estão sendo disponibilizadas no mercado. O concreto convencional, onde utiliza cimento areia, pedra e água, já tem alternativas para agregados de resto de telhas com um peso menor e um custo mais acessível pelo aproveitamento de entulhos sem perder qualidade. . As estruturas Armando ressalta as novas técnicas para se construir, “utilizar materiais com maior resistência ocupando cada vez menos espaços tornando mais confiáveis e confortáveis as construções é a tendência dos próximos anos”. Ele alerta que os profissionais na área têm que se atualizar a tudo que tem de novo, principalmente o que é de caráter ambiental, como adaptações para reaproveitamento de água e fontes alternativas de energia. Telhas feitas a partir de cimento e resinas especiais, já estão sendo utilizadas, devido aos últimos prejuízos causados com chuvas freqüentes de granizo e ventos.
Economia estabilizada, redução de impostos e facilidades para conseguir empréstimos para construção vem atraindo novos investimentos para quem está no ramo de revenda de Material de Construção. Como é o caso de José Dimas Ferreira de 56 anos. Há três décadas vivendo do comércio nessa área, está com ótimas expectativas na inauguração de sua quarta loja na zona norte de Belo Horizonte. Segundo Dimas, “o púbico alvo agora é a classe média baixa, o crescimento nesse setor tem sido muito grande nos últimos anos, principalmente para compras financiadas. O atendimento qualificado é fundamental para satisfazer aos novos consumidores.”
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos materiais de construção será mantido até o final deste ano.
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