Futuro Jornalismo em pauta
Ao mesmo tempo em que várias opções são oferecidas aos leitores, grandes empresas sofrem com evolução digital.
Certamente a profissão está passando por uma transformação contínua tanto da parte estrutural das instituições, como da característica dos profissionais. Os receptores estão tendo a oportunidade de escolher a notícia segmentada de seu interesse, onde o campo de atuação do profissional está caminhando para novas tendências como exemplo, jornais focados a uma região, o que vem tendo uma aceitação muito interessante, outro exemplo é a oportunidade através da internet para divulgação do trabalho.
Grandes empresas nos meios de comunicação estão sofrendo com essas mudanças, tanto do rádio, TV e impresso. O futuro do jornal de papel, deixa dúvidas de vários especialistas e divide opiniões, uns acham que terá solução para sobrevivência, outros já enxergam seu fim
Em uma reflexão pessoal, acredito que no Brasil o jornal impresso ainda sobreviverá por atraso de chegada das novas tecnologias, mas em países mais avançados, o papel esta com os dias contatos, não só o jornal, mas como também o próprio dinheiro. Tudo será virtual, e a tendência é que as empresas com perfil confiável da sociedade se evoluirão e não perderão seu espaço por causa do nome conquistado. O jornalista Marcos Cavalcante defende o jornalismo impresso, mas de modo tecnológico, pois a credibilidade da internet deixa muito a desejar.
As profissões de gazeteiro, distribuidor de jornal, empacotador e outras que vivem para fazer circular a notícia com assinantes e bancas de jornal se acabarão. A de jornalista de impresso, nunca! A internet é lixo puro. Os blogs e sítios de notícias, embora despertem muita curiosidade e acessos irrestritos no primeiro momento, nunca terão, salvo raras exceções, o principal produto que garante o consumo do jornal impresso: a credibilidade. (Cavalcante, 2007)
A jornalista Marcella Vieira, da Agência Rio, vai além: “as reportagens do jornal impresso, contam com uma apuração mais produzida do que qualquer outro tipo de veículo e oferece um produto final imbatível, mais cuidadoso e zeloso do que o que costumamos ler na internet, por exemplo” (VIEIRA,2009).
Não devemos negar que os blogs são muito importantes no dia a dia das pessoas, principalmente para formadores de opiniões e atividades da comunicação no terceiro setor. A verdade é que neste mundo globalizado, as informações ganharam mais acessos, antes restritos em uma sociedade e o campo para os novos jornalistas devem se adaptar para uma cobrança mais radical, importante destacar a importância da ética e dinâmica dos profissionais para as diversidades de análise que um mesmo assunto pode causar. É notório que o jornalista não cumpre o seu papel na hora de repassar para sociedade os fatos. Quando um repórter vai ao bairro nobre cobrir um assassinato como exemplo, logo é analisada a segurança pública, como ser uma fatia da cidade que pensa e questiona, a imprensa força as autoridades a reforçar a segurança local, mas esquecem que podem estar tirando a segurança de pessoas que poucos são notados. Isso é muito comum no dia a dia e revoltante por minha visão dos profissionais que deviam pensar nos efeitos colaterais de suas publicações, ou pelo menos analisar o outro lado.
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